TABELA PERIODICA

TABELA PERIODICA

 

Clique nos elementos e você terá acesso a vídeos, imagens e informações sobre cada elemento químico da tabela periódica.
Grupo
 
Período
                                     
1
                                 
2
                     
3
                     
4
 
5
 
6
*  
7
**  
112
Cn
Copernício

                               
Lantanoides
64
Gd
Gadolínio
Actinoides
93
Np
Neptúnio
99
Es
Einstênio

Os elementos no Oscar

By admin, 28/02/2011

imagem via wikipedia
Agora que todos já estão sabendo os vencedores desta edição do Oscar, vamos ver algumas coisas interessantes sobre os elementos químicos presentes no prêmio.

A estatueta teve o seu design original supervisionado por Cedric Gibbons, e forma esculpida por George Stanley, entregue aos vencedores desde a primeira cerimônia em 1929. Com uma altura de 34 centímetros e 13,3 centímetros de diâmetro, o objeto tem em torno de 3,85 kg. Mas nem todos estes quase 4 quilogramas são de ouro, e boa parte da sua estrutura é em liga chamada Britannia, composta de mistura de 93% de estanho5% antimônio e 3% de cobre.

Inicialmente a liga Britannia é fundida e derramada dentro de um molde pré-esculpido. Após alguns minutos o material solidifica podendo ser retirado do molde para ter os excessos removidos e o corpo polido.

A próxima etapa é uma galvanoplastia na qual ocorre a imersão em quatro diferentes soluções próprias para o processo. Primeiro é recoberta com cobre para uma proteção contra corrosão. Depois é imersa em uma solução contendo níquel para melhorar as qualidades adesivas da superfície. E então uma camada de prata completa a terceira fase de recobrimento, fornecendo uma base fina e brilhante para a etapa final. Que encerra com uma bela camada de ouro 24 quilates.

A base na qual será montada possui um corpo em latão (liga em cobre e zinco) recoberto com uma camada de níquel preto, e decorada com uma plaqueta de identificação do prêmio.

Assista um vídeo com a demonstração do procedimento, em
http://www.youtube.com/watch?v=HNPPHBZjUXI

.

Tabela periódica com estilo maia

By admin, 25/02/2011

É bom deixar claro que esta tabela não tem nenhuma relação com a civilização maia, e apenas foi utilizada uma estética semelhante a um disco de um antigo calendário maia.

tabela dos elementos representada como um círculo

Os elementos estão organizados em ordem crescente de número atômico, com o hidrogênio no centro, e com cada camada concêntrica contendo elementos que estão no mesmo período da clássica versão da tabela periódica.

Os elementos pertencentes ao mesmo grupo estão representados com cores semelhantes, os considerados radioativos estão sublinhados em vermelho e os elementos sintéticos estão sublinhados em azul.

O objetivo de representar a tabela desta forma é mais pelo apelo estético da criação, já que a tradicional tabela nos fornece uma organização mais familiar e padronizada.

A tabela com estilo maia está disponível para download em vários tamanhos, pelo site
http://www.mayanperiodic.com/

Se gostou da criatividade pode comprar camisetas, canecas e pôster que estão à venda.

O material original está em licença Creative Commons (by-nc) e pode ser copiado livremente, desde que sem uso comerical e se citada a fonte.

TabelaPeriódica.Org no Twitter

By admin, 15/02/2011

passarinho do twitter
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A menor tabela periódica do mundo

By admin, 14/02/2011

tabela minúscula
O centro de Nanotecnologia da Universidade de Nottingham resolveu presentear o Professor Martyn Poliakoff com a menor tabela periódica do mundo, gravada em um dos fios do seu cabelo.

Martyn é uma das presenças constantes nos vídeos da série ´Periodic Videos´, e o cabelo ´estilo Einstein´ chama atenção daqueles que assistem pela primeira vez. Por isso, nada mais criativo do que usar um dos fios para uma arte com nanotecnologia.

A gravação foi feita com um microscópio de feixe de íons localizados, sobre um fio colocado em uma câmara á vácuo incidiram íons de gálio a uma enorme velocidade. Removendo minúsculos pedaços da superfície do fio, foi então possível gravar todos os símbolos dos elementos da tabela periódica, em uma área de 89,67 mícrons de largura por 46,39 mícrons de altura.

Vídeo com legendas em português. Para ativar as legendas, clique para iniciar o vídeo e depois selecione a legenda pelo botão CC.

Chumbo em todo lugar

By admin, 10/02/2011

“Há dois resultados possíveis: se o resultado confirma a hipótese, então você fez uma medição. Se o resultado for contrário à hipótese, então você fez uma descoberta.” Enrico Fermi

Na década de 50, o geoquímicos Clair Patterson trabalhava em pesquisas de datação de rochas, que por meio da investigação da proporção de isótopos de chumbo provenientes do decaimento radioativo do urânio, poderia descobrir a idade do material.

Precisão era uma necessidade no trabalho de Patterson, as medidas deveriam ser feitas de maneira cuidadosa e em equipamentos cada vez mais sensíveis.

Patterson julgava que a tarefa de determinar a proporção isotópica poderia ser relativamente simples. Estava enganado. As medidas sensíveis do equipamento resultavam em concentrações muito mais altas de chumbo do quer o esperado. Os experimentos eram repetidos, imaginando existir algum erro nos procedimentos. Mas os resultados eram os mesmos. O que poderia estar errado?

A única resposta poderia ser: contaminação! Algo no ambiente estava invadindo as amostra e causando os resultados estranhos. Mas o que era?

Patterson percebeu que o chumbo estava em tudo ao seu redor, desde os reagentes usados para dissolver as amostras, nas vidrarias e até na poeira no laboratório. As quantidades de contaminação eram baixas, mas o suficiente para atrapalhar na precisão dos resultados.

O próprio pesquisador precisou desenvolver demoradas metodologias para eliminar todo aquele problema. O que antes pensava ser fácil, mostrou ser algo que consumiria anos de trabalho.

Toda dedicação de Patterson com os níveis de chumbo o fez perceber que era devido à atividade humana, especificamente pelas industriais, por notar que os maiores níveis do metal ocorriam em amostras das últimas centenas de anos. E ainda, que as taxas de chumbo haviam subido dramaticamente nas últimas décadas.

O principal culpado, era um aditivo utilizado para aumentar a octanagem na gasolina, o tetraetil chumbo, em uso desde 1923. Cada um dos canos de descarga espalhava lentamente chumbo por toda a atmosfera terrestre.

Uma ironia nesta descoberta é que o trabalho de Patterson com amostras de sedimento marinho em grande profundidade, fundamentou a percepção da presença constante de chumbo proveniente da poluição. Amostras estas de interesse da indústria petrolífera, que pretendia entender a dinâmica dos sedimentos marinhos e aprimorar a extração do petróleo. A preocupação com a repercução da descoberta fez com que cortassem os recursos repassados para Patterson, e ainda que fizessem pressão para que agências de financiamento de pesquisa fizessem o mesmo.

Felizmente Patterson continuou com suas pesquisas, e foi um dos elementos responsáveis no alerta e perigo da presença constante do chumbo no meio ambiente.

Apesar de tudo, o uso do tetraetil chumbo só teve o seu banimento iniciado em 1976, nos EUA, e só recentemente em 2006 em alguns países. ( http://en.wikipedia.org/wiki/Tetraethyllead#Banning )

contém chumbo
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Bomba de combustível no Museu do Automóvel, em Gramado – Rio Grande do Sul. (Imagem de arquivo pessoal – Licença Creative Commons)
´Somente para uso em motores a combustível – Contém chumbo (tetraetil)´

Fonte: Nature’s Clocks: How Scientists Measure the Age of Almost Everything Doug Macdougall [livro ainda não disponível em português]

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Chumbo

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